Descaso no atendimento do SUS em Rondônia: Pacientes internados nos corredores e no chão do Hospital de Base em Porto Velho

Enquanto o Estado confessa que não reúne as mínimas condições para atendimento digno aos pacientes que buscam atendimento de urgência e emergência na Policlínica Oswaldo Cruz e no HB, atendimento esse assegurado pela Constituição Federal e o Sistema Único de Saúde-SUS, centenas de pacientes da capital, e dos 51 municípios do interior de Rondônia, vão continuar jogados no chão dos corredores no “Pronto Socorro” ou nas “enfermarias”, pessimamente iluminadas e onde não existe sequer divisória para homens e mulheres.
PÉSSIMA ESTRUTURA
Quem visita o Pronto Socorro do HB constata que o espaço é pequeno, improvisado; o calor é insuportável; o número de leitos é insuficiente; paciente e acompanhantes ficam amontoados, acomodados da pior forma possível; pacientes tomam medicação e soro sentados nos bancos; as roupas de cama quase sempre denunciam sujeira; nas enfermarias há pouca ventilação; os banheiros estão danificados, com portas sem fechaduras e com vazamentos; a retenção de odores desagradáveis é permanente, dando a impressão de que é o mesmo odor exalado por respiro de fossas sanitárias.
AMADO RAHAL
O diretor-geral do HB, ginecologista Amado Rahal, reconhece o drama enfrentado por centenas de pacientes. Responsabiliza as prefeituras pelo não atendimento dos pacientes nos municípios do interior de Rondônia. Confirma que no HB são atendidos pacientes de alguns municípios do Acre, Lábrea, Apuí e Humaitá -os três no Amazonas - e até pacientes enviados por hospitais da Bolívia. (*Abelardo Jorge)
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