Monday, January 17, 2011

BRASIL NÃO TEM SISTEMA DE ALERTA CONTRA DESASTRES NATURAIS

Marcos Arcoverde/AE
***Programa de prevenção foi anunciado após reunião entre Dilma Rousselff e ministros;

***País tem 300 áreas sujeitas a alagamentos e 500 em risco de deslizamentos, com cinco milhões de moradores

O governo federal vai implementar um sistema nacional de prevenção e alerta contra desastres naturais a partir de um cruzamento de dados meteorológicos e um mapeamento das áreas de risco do País. O sistema completo, no entanto, só deverá estar em total funcionamento dentro de quatro anos. O País precisa, ainda, finalizar a identificação das áreas de risco e ampliar a cobertura de satélites, radares e equipamentos medidores de chuva.
Em reunião na manhã desta segunda-feira (17/01), no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros que melhorem a capacidade de resposta nacional aos desastres naturais.
O Brasil teria 300 áreas sujeitas a inundações e 500 áreas de risco de deslizamentos onde moram 5 milhões de pessoas. Mas apenas Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina tem um detalhamento. Ainda assim, nenhum dos Estados brasileiros têm um sistema, mesmo que rudimentar, de alerta antecipado. Segundo Mercadante, o ideal é que o sistema consiga avisar as pessoas nessas regiões com uma antecedência de pelo menos seis horas. "Não acabaria com as perdas materiais, mas reduziria ou acabaríamos com as vítimas", afirmou o ministro.
INPE
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais recebeu há um mês um novo supercomputador que permitirá a diminuição das áreas climáticas mapeadas dos atuais 20 quilômetros quadrados para 5 quilômetros quadrados. Também terá a capacidade de acelerar cálculos e previsões de níveis de chuva. No entanto, ainda não há o detalhamento das áreas de risco. Para isso será preciso mais satélites, radares e pluviômetros, um equipamento que mede a quantidade de chuvas. A intenção é ter uma rede totalmente integrada de radares, incluindo os hoje usados exclusivamente pela aeronáutica.
 ***Fonte:O Estadão

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