Classe médica repudia ‘censura’ do Cade
***Diretor do Conselho Federal de Medicina, o médico rondoniense Hiran Gallo faz a defesa da classe
***Governo proibiu médicos de protestarem contra defasagem dos honorários
A Secretaria de Direito Econômico (SDE) encaminhou ao Conselho Nacional de Direito Econômico (Cade), um pedido de condenação do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). De acordo com o órgão, as entidades representativas dos médicos de todo o Brasil devem ser punidas por terem apoiado o movimento nacional de paralisação, por 24 horas, do atendimento aos usuários dos planos de saúde. A medida causou revolta e indignação na comunidade médica brasileira e o Conselho Federal de Medicina manifesta seu repúdio.
Para o diretor-tesoureiro do CFM, médico rondoniense José Hiran da Silva Gallo, “o desrespeito das operadoras de planos de saúde e seguros afronta a dignidade dos profissionais de medicina”. Segundo decisão da SDE, caso as entidades insistam em apoiar o movimento dos médicos, que reivindicam o reajuste de seus honorários e pedem o fim da interferência dos convênios na autonomia dos profissionais, devem ser multadas em R$ 50 mil/dia.
A paralisação de 7 de abril foi a alternativa encontrada pela classe médica de todo o país para chamar a atenção da sociedade para a desvalorização da medicina adotada por parte das empresas de saúde suplementar. “De um lado há a interferência na autonomia dos médicos; do outro, persistem os honorários defasados, irrisórios, vergonhosos, à espera de revisão urgente”, aponta Hiran Gallo.
De acordo com as entidades representativas da classe médica, o movimento de 7 de abril ocorreu de forma responsável e atento às exigências da lei. Além disso, aconteceu como último recurso, depois de meses de tentativas de negociação e de abertura de diálogo junto às operadoras. “Medidas de contingência foram adotadas, como a manutenção dos atendimentos nas urgências e emergências dos planos de saúde que intermediam a relação dos médicos com os usuários do plano e o reagendamento das consultas desmarcadas”, disse Hiran Gallo.
De acordo ainda com as entidades médicas, a categoria foi vítima de uma atitude retaliadora e ditatorial decorrente de um quadro de crise crescente, mas que poderia ter sido evitado na origem pela Agência Nacional de Saúde (ANS). “Essa entidade deveria cumprir seu papel com isenção e imparcialidade, garantindo uma relação saudável entre as três pontas do tripé da saúde suplementar: operadoras, médicos e usuários”, afirmaram.
Hiran Gallo chamou a atenção para o fato de que todas as categorias profissionais têm direito à greve. “Os médicos têm os mesmos direitos, inclusive o de descredenciamento dos planos de saúde mais preocupados com lucros estratosféricos do que com a saúde da população e a qualidade da assistência oferecida aos usuários”, finalizou.
Assessoria de Imprensa Cremero
***Abelardo Jorge Fernandes de Oliveira (69) 9253- 6034:।"Nós acreditamos em Deus e seus profetas": We believe in God and his prophets , Creemos en Dios y sus profetas, Noi crediamo in Dio e la sua profeti, Nous croyons en Dieu et en ses prophètes,Wir glauben an Gott und seinen Propheten ,Πιστευουμε στο Θεο και του προφητες, ونحن نؤمن بالله وبلدة الأنبياءابيلاردو خورخي ....Leia mais nos links:http://www.amazoniaviva.zip.net/, http://www.brasiline.zip.net/, http://www.globorondonia.blogspot.com/, http://www.agloborondonia.blogspot.com/
0 Comments:
Post a Comment
<< Home