Monday, April 21, 2008

Brasília 48 anos depois

Erguida em 41 meses por trabalhadores de vários pontos do país, principalmente do Nordeste, Brasília completa hoje 48 anos de história. Inaugurada em 21 de abril de 1960 pelo então presidente da República, Juscelino Kubitschek, a cidade se destaca além do plano político. Hoje, a capital do país é uma das maiores cidades do Brasil. O plano urbanístico, conhecido como “Plano Piloto”, elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, deveria ter cerca de 600 mil habitantes em 2000. No entanto, atualmente a população do Distrito Federal, que inclui o Plano Piloto e as cidades-satélites, já chega a quase 2,5 milhões de pessoas.
Declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1987, a capital federal possui características arquitetônicas únicas. A cidade foi a primeira construída no século XX para servir como capital de um país. O tombamento foi condicionado pela Unesco à adoção de uma legislação específica para proteger as características da cidade. Brasília tornou-se o único monumento contemporâneo tombado, já que todos os outros têm pelo menos 100 anos de existência.
Além de ser um centro político, já que concentra a sede dos órgãos dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), Brasília também se tornou um importante centro econômico. Segundo pesquisa do IBGE, a cidade tem o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, com R$ 80,5 bilhões produzidos anualmente, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. A renda per capita do trabalhador brasiliense também é uma das mais altas do Brasil, assim como índices de educação, de infra-estrutura (água, luz, asfalto, coleta de lixo, etc.) e qualidade de vida (alta expectativa de vida, baixa mortalidade infantil, etc.)
No entanto, alguns problemas também marcam a vida dos brasilienses. O trânsito é um deles. Hoje, Brasília possui cerca de 1 milhão de carros, o que caracteriza uma das maiores médias de veículos per capitas do país: um carro para cada 2,5 pessoas. O sistema de transporte público é limitado. As passagens de ônibus na capital federal estão entre as mais caras do Brasil. Para tentar amenizar esse quadro, foi construído o metrô, ainda no começo dos anos 1990. No entanto, devido à sua extensão limitada e ao próprio crescimento da cidade, a implantação dos trens não alterou significativamente o problema de trânsito e desde o início da sua construção, em 1991, já custou mais de R$ 1,5 bilhão. Mesmo assim, das 29 estações planejadas, apenas 16 estão em funcionamento.
A criminalidade também é um dos problemas enfrentados pela população da cidade. A violência preocupa os brasilienses. O número de casos violentos e associados ao tráfico de drogas subiu na última década. Crimes relacionados a homicídios, seqüestros relâmpagos, roubos seguidos de mortes, uso ou porte de drogas e tráfico de drogas aumentaram significativamente na capital federal nos últimos 20 anos.
Comemoração para 750 mil pessoasA Esplanada dos Ministérios foi preparada para receber uma multidão para comemorar os 48 anos de Brasília hoje. Atividades esportivas, cívicas, culturais e artísticas estão na programação da cidade e já estão sendo realizados no local. A agenda começou às 7 horas da manhã, quando os sinos de inúmeras igrejas, inclusive da Catedral, anunciaram o início das festividades.
Além de divertir os brasilienses, a festa também movimentará a economia da cidade. Pelo menos 20 mil turistas de todo o Brasil são esperados na capital, o que vai encher os hotéis e aquecer o comércio. Durante todo o dia, o acesso ao metrô será gratuito.
Por que construir Brasília?Antes da construção de Brasília, acreditava-se que a capital no litoral brasileiro, como o Rio de Janeiro, era vulnerável a ataques estrangeiros. Esse argumento militar-estratégico teve como precursor Hipólito José da Costa e influenciou os primeiros republicanos e os militares brasileiros, após a 2ª Guerra Mundial. As autoridades acreditavam que, com a capital no interior, a ameaça de invasão seria pouco significativa.
Outro motivo que levou a construção da capital federal no Centro-Oeste foi a interiorização do povoamento, do desenvolvimento e da integração nacional. Devido a fatores econômicos e históricos, a população brasileira concentrou-se na faixa litorânea, ficando o interior do país pouco povoado e economicamente esquecido. Assim, a transferência da capital para o interior forçaria o deslocamento de um contingente populacional e a abertura de rodovias, ligando a capital às diversas regiões do país, o que levaria a uma maior integração econômica.
Brasília também significaria o símbolo de um novo Brasil. No governo JK (1956-60), o país passou por transformações rápidas. O Plano de Metas abriu a economia ao capital estrangeiro e a entrada em larga escala de empresas multinacionais fez com que o país passasse pela "modernização", deixando de ser rural e se tornando predominantemente urbano-industrial. A construção da nova capital, com base na concepção arquitetônica e urbanística moderna, deveria funcionar como exemplo a ser seguido pelas demais cidades brasileiras.
Além disso, afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares no Rio de Janeiro, como centro tradicional do país de atividades (portos, indústrias, comércio, etc.) era um dos objetivos. Era forte também a pressão demográfica no Sudeste. Assim, o governo ficava sujeito às pressões populares, que se manifestavam sob a forma de passeatas.( Fonte: Leandro Kleber, do: http://contasabertas.uol.com.br)
Abelardo Jorge 9957- 6033):."Nós acreditamos em Deus e seus profetas": We believe in God and his prophets , Creemos en Dios y sus profetas, Noi crediamo in Dio e la sua profeti, Nous croyons en Dieu et en ses prophètes,Wir glauben an Gott und seinen Propheten ,Πιστευουμε στο Θεο και του προφητες, ونحن نؤمن بالله وبلدة الأنبياءابيلاردو خورخي ....Leia mais nos links: http://www.amazoniaviva.zip.net, http://www.brasiline.zip.net,, http://www.globorondonia.blogspot.com, http://www.agloborondonia.blogspot.com

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