Brasil: BC pode usar juro para dar ‘choque’ na inflação
Hipóteses ou probabilidades:
Maior parte dos analistas ouvidos pelo G1 diz que Copom vai aumentar juros para 13%.
Projeção do mercado para a inflação em 2008 já ultrapassa o topo da meta, de 6,5%.
Um "choque" na inflação. Segundo economistas e analistas de mercado ouvidos pelo G1, este deve ser o recado a ser dado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao fim da reunião sobre a taxa básica de juros brasileira – a Selic –, que começa nesta terça-feira (22).
Projeção do mercado para a inflação em 2008 já ultrapassa o topo da meta, de 6,5%.
Um "choque" na inflação. Segundo economistas e analistas de mercado ouvidos pelo G1, este deve ser o recado a ser dado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao fim da reunião sobre a taxa básica de juros brasileira – a Selic –, que começa nesta terça-feira (22).
A maioria dos analistas acredita que a taxa de juros deva aumentar em 0,75 ponto percentual, passando para 13, ao ano.
Apesar de alguns índices mostrarem um pequeno alívio na pressão inflacionária, o consenso do mercado, segundo a pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira (21), é que a inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vai ser superior a 6,5%, “teto” da meta do Banco Central (BC) para a inflação. O ideal, de acordo com o BC, seria que inflação ficasse perto do centro da meta, de 4,5%. E é nesse objetivo que a autoridade monetária mira em 2009.
O economista Miguel Daoud, diretor da empresa Global Financial Advisor, diz acreditar que a alta pode chegar até a 1% - uma vez que o governo não está disposto a cortar gastos para desestimular a economia. “Como no Brasil não se pode contar com a política fiscal para controle de inflação, e o governo vem estimulando a demanda, o risco é muito grande de a inflação fechar acima de 7% em 2009”, diz. “Se ela (a inflação) não for abortada agora, o BC não vai conseguir controlar a inflação em 2009."
Às compras
Entre os que prevêem a alta de 0,75 ponto percentual, a conclusão é o BC não tem outra alternativa para controlar a alta dos preços. “Se você olhar os relatórios de mercado, vai ver que a economia do Brasil continua fortemente aquecida, com índice de ociosidade dos equipamentos cada vez menor e demanda crescendo. Como o BC não tem outro instrumento, deve usar os juros mesmo”, diz o economista Carlos Daniel Coradi, da empresas Engenheiros Financeiros e Consultores (EFC).
Às compras
Entre os que prevêem a alta de 0,75 ponto percentual, a conclusão é o BC não tem outra alternativa para controlar a alta dos preços. “Se você olhar os relatórios de mercado, vai ver que a economia do Brasil continua fortemente aquecida, com índice de ociosidade dos equipamentos cada vez menor e demanda crescendo. Como o BC não tem outro instrumento, deve usar os juros mesmo”, diz o economista Carlos Daniel Coradi, da empresas Engenheiros Financeiros e Consultores (EFC).
Coradi lembra que, na maior parte das vezes, o BC opta pela segurança. Como a inflação é um problema muito sério para o país – e, como mostram pesquisas, afeta mais fortemente a população de renda mais baixa –, a cautela deve mais uma vez prevalecer. “Entre um remédio mais forte com risco de lá na frente dar efeito desagradável e remédio um brando, mas que pode ser ineficaz, o BC vai optar pelo primeiro”, afirma o economista.
remédio amargo
Outro que aposta no “remédio amargo” contra a inflação é Ricardo Humberto da Rocha, professor de mercados financeiros da escola de negócio Ibmec-SP. “Eu aguardaria uma alta de pelo menos 0,75 ponto. O que a gente nota como consumidor é que os preços e continuam subindo e a demanda está muito forte. Significa que o consumidor não está fazendo a sua parte ajudar a segurar o preço”, ressalta.
0,5 ponto percentual
A economista Marcela Prada, da consultoria Tendências, diz que “há dúvida” sobre a opção do BC por 0,5 ou 0,75 ponto percentual de aumento. Para a economista, entretanto, se a mais recente ata do Copom for levada em consideração, há mais chance de que o ritmo de aumento seja mantido, e que os juros subam 0,5 ponto. Apesar disso, ela lembra que não “há melhora clara no cenário de inflação”.
0,5 ponto percentual
A economista Marcela Prada, da consultoria Tendências, diz que “há dúvida” sobre a opção do BC por 0,5 ou 0,75 ponto percentual de aumento. Para a economista, entretanto, se a mais recente ata do Copom for levada em consideração, há mais chance de que o ritmo de aumento seja mantido, e que os juros subam 0,5 ponto. Apesar disso, ela lembra que não “há melhora clara no cenário de inflação”.
Já Thais Marzola Zara, economista da Rosenberg e Associados, afirma que uma redução superior a 0,5% teria um efeito psicológico, pois os efeitos da redução na taxa de juros agora só teriam efeitos concretos na economia no início do ano que vem. Para o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, haveria justificativas “para ir um pouco além” do meio ponto. Mas ele aposta no conservadorismo e na alta de 0,5 ponto da Selic.
****Fonte: www.g1.globo.com
Texto "adaptado" (modificado) para este diário virtual por...
Abelardo Jorge 9957- 6033:."Nós acreditamos em Deus e seus profetas": We believe in God and his prophets , Creemos en Dios y sus profetas, Noi crediamo in Dio e la sua profeti, Nous croyons en Dieu et en ses prophètes,Wir glauben an Gott und seinen Propheten ,Πιστευουμε στο Θεο και του προφητες, ونحن نؤمن بالله وبلدة الأنبياءابيلاردو خورخي ....Leia mais nos links: http://www.amazoniaviva.zip.net, http://www.brasiline.zip.net, http://www.globorondonia.blogspot.com, http://www.agloborondonia.blogspot.com
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