Polícia Federal prende suspeitos de narcotráfico no Brasil e Uruguai

Operação contra tráfico de drogas prende 5 no Brasil e Uruguai Segundo polícia, suspeitos operavam farmácia virtual.

Foram localizados carros de luxo e mansões que seriam de envolvidos no esquema.
A Polícia Federal deu início, nesta quarta-feira (23), à Operação Pedra Redonda , contra uma quadrilha especializada em tráfico de entorpecentes pela internet. A ação aconteceu simultaneamente no Brasil e no Uruguai. Pelo menos cinco pessoas foram presas: quatro, no Rio Grande do Sul. Uma, no Uruguai. Policiais devem cumprir mais quatro mandados de busca e apreensão. Sessenta agentes participam da ação.

SONEGAÇÃO E LAVAGEM
Segundo a PF, as investigações começaram durante a Operação Ouro Verde , deflagrada em março deste ano, que resultou na prisão de um grupo que operava um banco ilegal e enviava dinheiro ao exterior. Na época, os policiais desconfiaram da movimentação financeira de um jovem gaúcho, que tem menos de 30 anos, sem atividade profissional definida, mas era um dos principais investidores do banco paralelo.

INVESTIGAÇÃO NOS E.U.A
Em um trabalho conjunto com o departamento de Justiça dos Estados Unidos da América, a polícia constatou que o jovem fazia parte de uma quadrilha que operava farmácias virtuais e comercializava remédios de uso controlado. As substâncias eram vendidas de forma ilegal, especialmente para consumidores residentes nos Estados Unidos, seria conduta semelhante ao narcotráfico.

FLÓRIDA
Ainda de acordo com a PF, foram localizados bens de valores que pertenceriam a envolvidos na quadrilha, como mansões na Flórida e automóveis de luxo.
CÓDIGO PENAL
Os suspeitos devem responder por tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
BANCO PARALELO

A Polícia Federal diz ainda que o jovem gaúcho investigado usava um banco paralelo, descoberto na Operação Ouro Verde, para movimentar dinheiro do tráfico de drogas no exterior, sem ser detectado pelas autoridades. Outros rapazes, com pouco mais de 20 anos, participavam do esquema.

INTERPOL E URUGUAI
Além de autoridades americanas, participaram das investigações a Interpol e a Direção Nacional de Informação e Inteligência da Polícia Uruguaia.
Fonte: www.g1.globo.com

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