ONU envia ajuda de US$ 214 milhões para combate à fome no mundo

****ONU planeja ajudar milhões de pessoas nacionais do Afeganistão, Haiti, Libéria, Moçambique, Etiópia, Somália e de outros países

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PAM) anunciou nesta terça-feira (12/08) que está ativando um programa de ajuda contra a crise de alimentos nas 16 zonas mais afetadas pela fome no mundo para as quais deve destinar uma soma de US$ 214 milhões (cerca de R$ 345 milhões).
CRESCIMENTO GLOBAL
"Enquanto bilhões de pessoas pobres lutam para sobreviver ao crescimento, global e implacável, dos preços dos produtos alimentícios e dos combustíveis, foram desbloqueados US$ 214 milhões de fundos para as 16 zonas mais afetadas pela fome", diz o comunicado do PAM, que tem sede em Roma.
CRISE DE ALIMENTOS
"É importante lançar novas respostas para combater esta crise de alimentos tão estendida", comentou Josette Sheeran, diretora executiva do PAM, citada no comunicado.
POPULAÇÕES VULNERÁVEIS
A ajuda visa "fornecer comida a populações muito vulneráveis, a continuar alimentando crianças durante as férias escolares e levar complementos nutritivos a mulheres grávidas e às crianças com desenvolvimentos físico e mental ameaçados".
AFEGANISTÃO, HAITI, LIBÉRIA E MOÇAMBIQUE
O dinheiro também será destinado a ampliar a assistência alimentar em zonas urbanas particularmente afetadas pelo aumento dos preços, como no Afeganistão, Haiti, Libéria e Moçambique, com a entrega de dinheiro ou bônus para alimentos.
ETIÓPIA E SOMÁLIA
Grande parte da ajuda será enviada ao "Chifre da África", principalmente Etiópia e Somália, onde os efeitos da seca e da insegurança alimentar têm se agravado pelo aumento dos preços.
JOSETTE SHEERAN
O PAM indicou que a crise também afetou seus programas: os custos das operações aumentaram e seu orçamento base passou de 1,9 bilhão de euros (cerca de R$ 4,5 bilhões) para 3,9 bilhões de euros (cerca de R$ 9,3 bi).
"Os preços dos alimentos não baixam e as populações mais vulneráveis esgotaram todos seus sistemas de sobrevivência. Nosso plano de ação pretende ajudá-los a responder às suas necessidades urgentes", destacou Sheridan.

***Fonte:UOL e France Presse, em Roma

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