Tuesday, February 22, 2011

CYNDI LAUPER FAZ SHOWS NO BRASIL

A cantora Cyndi Lauper
Cyndi Lauper, 58, desembarca no Brasil para oito shows que devem mesclar clássicos da carreira com o repertório de seu último disco, "Memphis Blues".
A primeira apresentação em São Paulo acontece hoje, às 22h, e amanhã haverá outro show no mesmo horário, no Via Funchal.
Além de São Paulo, outras capitais também receberão Cyndi Lauper: Recife, Rio de Janeiro, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Porto Alegre.
Faz quase 30 anos que Cyndi deixou de ser uma menina que só pensa em diversão, como dizia a letra de um de seus maiores sucessos nos anos 1980.
E dizem que, quanto mais velho o cantor, melhor fica a voz para cantar um bom blues. Mas a escolha dela de gravar o disco em Memphis, uma das capitais do gênero, no Sul dos Estados Unidos, não teve nada a ver com a idade, conforme explicou em entrevista à Folha.
"Eu gravei porque senti que todo mundo estava um pouco 'blue' (triste). Vi que seria agora ou nunca o momento de sair o disco e resolvi ir para o Sul. Foi o destino natural."
A tristeza nos Estados Unidos, de acordo com a cantora, é uma marca de tragédias que atingiram o país, como o furacão Katrina, e a crise que fez milhares de americanos perderem suas casas.
"Talvez no Brasil seja diferente, mas aqui nos Estados Unidos são tempos difíceis. E acho que a melhor coisa sobre o blues é que as pessoas que estão tristes ouvem, mas são impelidas a continuar. E eu escolhi canções que soam modernas, sabe? Elas poderiam ter sido escritas hoje."
"Memphis Blues" tem músicas clássicas do gênero e participações especiais, como a de B.B. King em "Early in the Mornin". São 12 músicas, sendo uma delas inédita para a versão brasileira do álbum, com participação do saxofonista carioca Leo Gandelman.
Ela não conhecia pessoalmente Gandelman até chegar o momento de gravar a faixa "I Don't Wanna Cry". "Músicos têm uma coisa em comum, não importa de onde você veio: é a música, uma língua internacional."
Ela explica que o disco é uma espécie de volta às origens, dela e da música pop. "Minha primeira banda era de covers de blues, mas naquela época não sabia muito bem o que estava fazendo."
***Fonte:folhaonline

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