Wednesday, September 10, 2014

PROBABILIDADE: QUOCIENTE ELEITORAL, QUOCIENTE PARTIDÁRIO, SOBRAS E ERROS DE COLIGAÇÕES BENEFICIAM GOVERNADOR CONFÚCIO MOURA

É constatável erros de estratégia eleitoral em algumas coligações. Alguns candidatos arquitetaram “dobradinhas” com apenas um deputado estadual e esqueceram que precisam de votos em todos os 52 municípios. Exemplo: Porto Velho não elegeu a maioria dos deputados estaduais e federais em eleições pretéritas. Provas dos resultados estão na Justiça Eleitoral.
Tem candidato que valoriza apenas os “Aparelhos Repressivos” e esquecem dos “Aparelhos Ideológicos” (famílias, escolas, universidades, religiões, sindicatos, Ongs, etc), estes maioria absoluta, defensores dos Direitos e Garantias Individuais e Coletivos.
Em alguns comitês de candidatos, eleitores são desrespeitados, humilhados por pessoas a serviço de candidatos. Isto antes de serem eleitos. Imagine depois, se conseguirem chegar ao Congresso, Assembléia ou governo. Aí é que alguns funcionários e puxa-sacos não vão nem pisar no chão! ou talvez sejam demitidos antes porque a falta de um voto pode deixar candidatos na suplência por quatro anos ou pode derrotar um candidato majoritário.
O eleitor inteligente tem boa memória. Não esquece casos de corrupção, demagogia, cobranças dentro de associações. Lembra acontecimentos dentro de comitês e o exibicionismo de funcionários, nepotismo ou empreguismo parentes de candidatos no serviço público.
Outra, algumas coligações “esqueceram” efeitos do Quociente Eleitoral (votos válidos divididos por número de vagas nessas casas legislativas), Quociente Partidário (Quociente Eleitoral dividido por votos em partidos ou coligações) e asSobras ( divididas em método das médias ou votos válidos de cada partido pelo número de vagas eleitos somados a mais 1) que sempre beneficiam partidos e/ou coligações de maior votação.
Um exemplo dos efeitos desses cálculos aconteceu nas eleições de 2002, quando Enéias Carneiro foi eleito por mais de 1,5 milhões de votos e elegeu outros quatro deputados: um deles somou apenas 382 votos (votação inferior a somatória de votos de vereadores em centenas de municípios deste país) e foi eleito deputado federal. Naquelas eleições alguns candidatos somaram mais de 100 mil votos e não conseguiram se eleger na esteira de concorrência interna nas coligações. Tudo agravado por alto índice de votos brancos, nulos e abstenções, prova do descrédito do eleitorado em políticos aventureiros ou que tentam eleição por vezes com intenção de “descontar” prejuízos ou derrotas no Judiciário ou investimentos financeiros, diria-se ou imagina-se essa probabilidade.
Esse “esquecimento” de algumas coligações beneficia, e muito, partidos tradicionais, muito bem organizados e com maior número de diretórios e eleitores. Exemplo, em tese ou prática, PMDB, instalado em quase todos os municípios deste país.
Há partidos e coligações “iludidos” por “pesquisas” feitas em apenas em Porto Velho e não nos 52 municípios.
Há muito Porto Velho não elege o governador, nem senador. O governador Confúcio Moura (PMDB) tem domicílio em Ariquemes, onde foi prefeito. Fui visitá-lo, naquela época, junto com o ex-deputado Antonio Morimoto. Confúcio era prefeito, mas trabalhava na Secretaria de Saúde.
Os senadores Ivo Cassol (PP-RO) e Waldir Raupp (PMDB-RO) tem domicílio em Rolim de Moura. Acir Gurgacz (PDT-RO), em Ji-Paraná. Essa amostra, por si, pode “desmestificar” enquetes e “pesquisas”, né isso??? É ou não é verdade???O resultado das eleições vai responder e teremos a comprovação ou não de todas essas hipóteses...
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Abelardo Jorge (SRTE-1106)

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