Wednesday, August 29, 2007

ENFARTO MATA O EX-DEPUTADO ANTÔNIO MORIMOTO

O ex-deputado federal Antônio Morimoto (foto acima) morreu na madrugada de terça-feira (28/08) em Brasília de enfarto fulminante. Em Rondônia, Morimoto foi secretário estadual de Administração e presidente da Ceron durante o Governo Jerônimo. Filho de Sazahite Morimoto e Hissaye Morimoto, Antônio Morimoto nasceu em Promissão (SP), no dia 5 de novembro de 1934. Era casado com a senhora Motoko Kondo Morimoto. Tinha um filho, Antônio Morimoto Júnior, subprocurador da República. Tio da advogada e ex-vereadora Rute Megume Morimoto, Antônio Morimoto foi o relatou a lei que criou o Estado de Rondônia. Ele era dono de três emissoras de rádio – uma em Porto Velho (Tropical), Ji-paraná e Vilhena. O corpo do político será sepultado nesta quarta-feira (29/08) em Andradina (SP), onde também foi sepultado o seu irmão, Jiro Morimoto.

A TRAJETÓRIO POLÍTICA DE MORIMOTO
Advogado militante inscrito na OAB-Rondônia, o ex-deputado federal Antônio Morimoto, que morreu de enfarto fulminante na madrugada desta terça-feira em Brasília, nasceu em Promissão (SP), no dia 5 de novembro de 1934. Eleito em 1956, iniciou sua carreira política como vereador no município paulista de Andradina, onde seu corpo será sepultado. Em seguida elegeu-se deputado estadual por três legislaturas, 1963 a 1975. Foi vice-presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo (1970/71) e presidiu a solenidade d eposse do governador Paulo Maluf, num delicado momento político nacional. Foi deputado federal por São Paulo pela legenda da Arena, eleito em 1974 e reeleito em 1978. Em 1976 foi o relator do projeto de lei, de autoria do então deputado Jerônimo Santana, sobre a transformação do Território Federal de Rondônia em estado. Teve importante participação na aprovação do projeto de lei número 221-A/81, de autoria do Poder Executivo, na qualidade de relator. Seu parecer favorável contribuiu para a criação do Estado de Rondônia. Em 1982, filiado ao PDS de Vilhena, tentou tentou lançar-se candidato a senador por Rondônia, mas seu nome não foi homologado na convenção regional, o que provocou sua desfiliação desse partido. Em 1986, filiado ao PMDB, foi candidato a senador pela sublegenda denominada Chapa B. Obteve 34.687 votos e ficou como segundo suplente. Em 1987 assumiu o cargo de secretário de estado da Administração, no Governo Jerônimo Santana. Em seguida, presidiu a Ceron. Nas eleições de 1990, filiado ao PTB, concorreu a uma cadeira na Câmara Federal. Obteve 2.765 votos e ficou na primeira suplência da coligação PTB/PDS/PDT/PST. Em 8 de novembro de 1981, assumiu o cargo de deputado federal com a cassação de Jabes Rabelo. Na Câmara Federal, presidiu a subcomissão da rodovia do Pacífico. Em 1992, nomeado pelo Itamaraty, chefiou a delegação de políticos e empresários que, epla primeira vez, realizou o percurso da rodovia do Pacífico. No Congresso Revisor de 1994, requereu do relator geral do projeto de Constituição o indeferimento das emendas da bancada acreana, que visavam suprimir os dispositivos constitucionais que definiram a posse da região da Ponta do Abunã para Rondônia. Representou judicialmente contra o governador Oswaldo Piana, responsabilizando-o criminalmente por omissão da questão fronteiriça Rondônia/Acre. Com o surgimento do PPR, foi nomeado presidente da sua executiva regional. Nas eleições de 1994, foi candidato a senador. Obteve 20.574 votos e ficou em penúltimo lugar na votação geral. (Autor e fonte dessas informações biográficas: Francisco Matias – Pioneiros: Ocupação Humana e Trajetória Política de Rondônia, 1998)...www.amazoniaviva.zip.net, http://www.brasiline.zip.net/ , http://www.selvaviva.zip.net/.

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